quinta-feira, 12 de abril de 2018

A criança por si só Não se Cobre


Crianças Precisam de Libertação? - Guia prático para Professores e Líderes
Jesher Cardoso e Maricleyde Cardoso


A criança por si só Não se Cobre


O nascimento de toda criança envolve um derramar de sangue. Deus poderia fazer o
nascimento sem sangue, mas ele estabeleceu o princípio de cobertura e autoridade já
no nascimento. Quando a criança nasce, passa pelo sangue, e faz uma aliança com seus
pais. Esta aliança é submissão á autoridade que acabou de ser constituída. É por isso que
a Bíblia fala em Efésios 6.1 “ Filhos em tudo obedecei a vossos pais”. O sangue
representa a aliança de submissão a alguém.
Nos centros de macumba e feitiçaria, exige-se o derramar de sangue sobre as pessoas,
fazendo pacto de submissão a entidades malignas. Esta aliança tem um grande
significado no mundo espiritual, e satanás sabe disso. Por isso, é que quando as crianças
são consagradas ás entidades malignas por meio de pastos em centros espíritas, ou
simplesmente ao apadrinha-la com algum “ santo” em seu batismo, Satanás passa a ter
direito legal sobre elas. Uma autoridade (pais), por causa da aliança de sangue, ao
consagrar seus filhos, doou, no mundo espiritual, a Satanás e seus demônios.
É importantíssimo que os pais cristãos a consagrem seus filhos, se possível já no ventre
da mãe, ao Senhor Jesus Cristo. Logicamente, não significa que já estão salvos do
pecado, pois Deus não tem netos. Um dia, eles terão de fazer a sua entrega pessoal e
tomar a sua própria decisão com relação ao céu ou inferno.
Mas é óbvio que a diferença será grande entre os filhos consagrados a Jesus Cristo, e
filhos consagrados a satanás

Vamos seguir a linha da família, para vermos como funcionam os pactos de sangue.

Quando você nasceu, houve uma aliança de sangue com seus pais, portanto você ficoudebaixo da autoridade deles, recebendo sobre sua vida toda influencia espiritual, e
principalmente ficou sob a cobertura espiritual deles.
Diante desta verdade bíblica, é grande a responsabilidade dos pais como autoridade e
proteção sobre seus filhos, pois serão coberturas de bênçãos, se exercerem o princípio
da Palavra, ou maldição, se assim não for.
Infelizmente, muitas crianças são abandonadas de formas mais divertidas já vistas, e
iremos falar disto também nos próximos capítulos. Nestes casos de abandono, como
ficam estas crianças com relação á autoridade? A verdade é que tais crianças têm
chegado ás nossas igrejas, e muitas vezes a igreja não sabe como proceder.
Mas, graças a Deus, que a autoridade que Jesus deu á igreja (você e nós), funciona e é
tremenda. A igreja pode e deve ser cobertura, no sentido de proteção sobre tais
crianças. A verdade é que o mundo espiritual reconhece quando a autoridade é exercida.
Muitas famílias dentro de nossas igrejas, que adotam crianças, ás vezes desconhecem
este principio tão importante. Assim também líderes e ministros de crianças não se
apercebem do quanto podem ser escudos sobre as crianças, ao serem cobertura de
benção.
Isto não significa que estas crianças estarão automaticamente salva. Os pais, e a igreja
precisam se conscientizar que a primeira e grande responsabilidade que tem sobre as
crianças, é leva-las a terem a sua própria experiência pessoal com Jesus.
Jesus em certa ocasião tomou uma criança e colocou no meio de “muita gente grande”,
usando-a como exemplo a respeito do Reino de Deus, e ainda advertiu aos adultos que
não as impedissem de irem até Ele.
Não importa se uma criança foi consagrada a Satanás, ainda quando estava no ventre
materno em formação, ou após o nascimento, porque ao entregar a sua vida a Jesus,
tudo o que não pertence a Jesus, será quebrado, esmagado e haverá um percurso novo
sobre sua vida. Mas, por ser ainda criança, necessita que uma autoridade a leve e a
conduza no caminhar de benção, desfazendo alianças e consagrações satânicas.
Temos o exemplo de Samuel, descrito no livro de I Samuel, capítulos 1,2 e 3, que teve o
privilégio de antes mesmo de ser concebido, ter uma palavra determinadas de seus pais,
consagrando-o totalmente ao Senhor.
E quando ele nasceu, eles cumpriram seu volto, levando-o a morar na casa do Senhor,
com o sacerdote Eli. Mas nem por isto Samuel conhecia a Deus. Certa ocasião, quando
Deus o chamou audivelmente, não o reconheceu, julgando ser o próprio sacerdote Eli.
Eli, como autoridade agora sobre Samuel, desempenhou seu papel de ajuda-lo a ter sua
própria experiência com Deus. Embora Eli tenha falhado como pai, com seus próprios
filhos, foram tremendos a sua cobertura como igreja na vida de Samuel, ensinando-o a
reconhecer Deus, e abrindo assim um percurso de intimidade entre Samuel e Deus.
A experiência que tivemos com nossas filhas, ainda pequenas, foi fantástica. “Eliane,
primogênita, com dois anos e meio, depois de ouvir a mamãe contar-lhe uma história
sobre o céu e toda a sua beleza, e entender que para chegar lá teria que declarar a Jesus
“dono de sua vida”, com lágrimas nos olhos, disse para a mamãe:” Mamãe, quero
aceitar Jesus no meu coração!”
Já Luciane, a segunda, com seis anos, ao participar do culto doméstico, ouvindo a
história de Davi, um homem segundo o corem lação de Deus, que havia errado muito,
mas que se arrependera e Deus o perdoara, interrompeu a história, já no seu final, em
Lágrimas, para pedir a mamãe que a ajudasse a declarar Jesus como Senhor de sua vida.
E a mudança na “vidinha” delas foi visível, após estas experiências.
Como estamos tratando sobre libertação de crianças, o que queremos estabelecer aqui
como prioridade é a questão da cobertura espiritual. É impossível pensarmos em libertar
nossas crianças sem primeiro conhecermos, como está a cobertura destas crianças, e
que pactos de sangue e consagrações foram estabelecidos sobre elas desde que foram
geradas no ventre de suas mães.
Gostaríamos de relembrar alguns textos da Palavra para respaldar este capítulo:
Provérbios 22.15: “A estultícia está ligada ao coração do menino, mas a vara da
disciplina a afugentará dela.” Lembrando que estultícia significa “ tendência para fazer
o que é mal”
Provérbios 22.6: “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e quando
envelhecer não se desviará dele”.
Provérbios 29.15: “A vara da correção dá sabedoria, mas a criança entregue a si mesmo
envergonha a sua mãe”.
Deixamos aqui algo para você, que é pai ou mãe, ou líder ou ministro, repensar: “ Que
tipo de autoridade você tem exercido?”; “Qual é a sua posição?” “Você tem realmente
um sacerdote que reconhece o Deus vivo e verdadeiro, e por isso tem porções de
tremendas bênçãos para derramar sobre as crianças que o Senhor continua colocando
em nosso meio?”

Reflita sobre isso antes de passar para o próximo capítulo!

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